No Congresso, Inocêncio repercute série sobre a seca
A
série de reportagens feitas pelo blogueiro sobre a maior seca dos
últimos 50 anos continua repercutindo. Ontem foi quadro JN no Ar, que
seguiu o rastro do blogueiro até Serrita (Sertão Central, distante 544
km do Recife), terra onde o pecuarista Djalma Cidrim perdeu 200 cabeças.
Conforme
adiantado pelo blog, após a reportagem o pecuarista teve o rebanho
socorrido com sete mil toneladas de milho, cujo envio foi autorizado
pelo gerente de operações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)
no Recife, Elizaldo Sá.
No Congresso, o senador Armando Monteiro (PTB) e o deputado Gonzaga Patriota (PSB) pediram transcrições de textos da série, respectivamente no Senado e na Câmara. Por aqui, a Compesa informou que acelerou a instalação da rede de abastecimento da fazenda em que nasceu Luiz Gonzaga, em Exu, onde o blogueiro constatou a ameaça que a seca representa, podendo ofuscar o brilho do centenário de Gonzagão. Até ali, o blogueiro tinha percorrido 2.200 quilômetros. Agora já são mais de três mil.
Desta
feita, foi o deputado federal Inocêncio Oliveira (PR) que repercutiu a
série, em discurso na Sala das Sessões, anteontem (20). “Convivente com a
realidade da estiagem em todas as regiões do Estado, este parlamentar
testemunha a informação transmitida na série de reportagens sobre a
morte por inanição, por falta de água e de pastagens, de cerca de 800
mil cabeças de gado de um total de 2,5 milhões do nosso rebanho bovino
no Estado” desenvolveu Inocêncio, sobre o que definiu como “tragédia
ambiental, econômica e social”.
Sertanejo
do Pajeú, para o deputado o trabalho do blogueiro foi "dos mais
brilhantes e competentes, a nível regional e nacional". O republicano
encerrou o discurso parabenizando o jornalista. "(A série) merece as
congratulações deste parlamentar, por seu conteúdo social e humanitário e
no propósito de conscientizar cada vez mais a sociedade e as
autoridades da República sobre este drama multissecular e elo pendente
da integração nacional", pontuou, afirmando trabalhar por dias
melhores.
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Escrito por Magno Martins, às 15h00 |
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