Gonzaga colocou o Nordeste no mapa do Brasil e do mundo, diz Fagner
03/12/2012 - 13h11 Plenário - Homenagem - Atualizado em 03/12/2012 - 13h12
Simone Franco
O cantor e compositor cearense Fagner aproveitou a homenagem do Senado ao centenário de nascimento de Luiz Gonzaga, nesta segunda-feira (3), para compartilhar um pouco da experiência de dividir o palco e o estúdio com o Rei do Baião.
– Nossa convivência virou uma relação de pai para filho. Foram muitas idas a Exu (terra do Gonzagão), e muitas a minha cidade, Orós. Ele me tinha como filho e eu tinha ele como ídolo e um pai generoso e carinhoso - revelou Fagner, se dizendo honrado de participar de "uma homenagem justa para um homem do povo, que botou o Nordeste no mapa do Brasil e do mundo com sua música alegre, triste, falando das causas sociais."
Os sanfoneiros Waldonys e Chambinho do Acordeon - este último viveu o Rei do Baião no filme "Gonzaga: de Pai para Filho", do diretor Breno Silveira - também expressaram seu orgulho com a obra deixada pelo artista pernambucano.
Todas as homenagens são merecidas e devidas, pois ele deixou um legado. Como seguidor de Gonzaga, quero abrir a possibilidade de agregar a juventude ao baião - comentou Chambinho, que tocou os clássicos Asa Branca e Que Nem Jiló.
Depois de executar o Hino Nacional, Waldonys apresentou uma surpresa: fez um dueto com Dominguinhos - participação especial gravada em vídeo - na música Não Vendo Nem Troco. Dominguinhos homenageou Gonzagão cantando ainda Vida de Viajante. E Fagner relembrou sua participação na homenagem da Missa do Vaqueiro ao centenário de Luiz Gonzaga - celebração realizada em Serrita (PE), em julho passado -cantando com Waldonys a música A Morte do Vaqueiro, de Luiz Gonzaga.
– É difícil definir a música de Luiz Gonzaga, que tem a tristeza, a alegria, a esperança, uma certa ingenuidade, pureza, um mistério que não é explicado, mas, que é, sobretudo, uma identificação imediata com o povo pobre. A música de Gonzaga é eterna, atemporal, definitiva - avaliou o solista João Claudio Moreno.
A sessão em homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga, em andamento no plenário do Senado, foi aberta pelo senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), autor do requerimento para a realização da sessão especial.
– Nossa convivência virou uma relação de pai para filho. Foram muitas idas a Exu (terra do Gonzagão), e muitas a minha cidade, Orós. Ele me tinha como filho e eu tinha ele como ídolo e um pai generoso e carinhoso - revelou Fagner, se dizendo honrado de participar de "uma homenagem justa para um homem do povo, que botou o Nordeste no mapa do Brasil e do mundo com sua música alegre, triste, falando das causas sociais."
Os sanfoneiros Waldonys e Chambinho do Acordeon - este último viveu o Rei do Baião no filme "Gonzaga: de Pai para Filho", do diretor Breno Silveira - também expressaram seu orgulho com a obra deixada pelo artista pernambucano.
Todas as homenagens são merecidas e devidas, pois ele deixou um legado. Como seguidor de Gonzaga, quero abrir a possibilidade de agregar a juventude ao baião - comentou Chambinho, que tocou os clássicos Asa Branca e Que Nem Jiló.
Depois de executar o Hino Nacional, Waldonys apresentou uma surpresa: fez um dueto com Dominguinhos - participação especial gravada em vídeo - na música Não Vendo Nem Troco. Dominguinhos homenageou Gonzagão cantando ainda Vida de Viajante. E Fagner relembrou sua participação na homenagem da Missa do Vaqueiro ao centenário de Luiz Gonzaga - celebração realizada em Serrita (PE), em julho passado -cantando com Waldonys a música A Morte do Vaqueiro, de Luiz Gonzaga.
Cantata
Mas, antes de o Senado iniciar a sessão especial de homenagem a Luiz Gonzaga, a obra do Rei do Baião foi celebrada pela Orquestra Sinfônica de Teresina (OST), no Salão Negro do Congresso, com a apresentação da Cantata Gonzaguiana. O repertório da apresentação reuniu 13 composições do compositor pernambucano, como Asa Branca, Pau de Arara e Xote das Meninas.– É difícil definir a música de Luiz Gonzaga, que tem a tristeza, a alegria, a esperança, uma certa ingenuidade, pureza, um mistério que não é explicado, mas, que é, sobretudo, uma identificação imediata com o povo pobre. A música de Gonzaga é eterna, atemporal, definitiva - avaliou o solista João Claudio Moreno.
A sessão em homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga, em andamento no plenário do Senado, foi aberta pelo senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), autor do requerimento para a realização da sessão especial.
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Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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