Morte do arquiteto Oscar Niemeyer é notícia em todo o mundo

sexta-feira, dezembro 07, 2012
Edição do dia 06/12/2012
06/12/2012 22h26 - Atualizado em 06/12/2012 22h26

Nesta quinta (6) Ban Ki-Moon, o secretário-geral das Nações Unidas, elogiou a contribuição do brasileiro para toda a humanidade.

A morte do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer foi notícia, nesta quinta (6), em todo o planeta.
Depois da Segunda Guerra Mundial, quando Oscar Niemeyer contribuiu para o projeto da sede da ONU, em Nova York, ele já fazia parte de um time de grandes arquitetos. Nesta quinta (6) Ban Ki-Moon, o secretário-geral das Nações Unidas, elogiou a contribuição do brasileiro para toda a humanidade.
Foi a partir da criação de Brasília que ele se projetou internacionalmente. Nos anos 60, Niemeyer começou a plantar pelo mundo as suas obras sinuosas e tão marcantes. Estados Unidos, Argélia, Líbano, Israel, Alemanha, Itália, Espanha, Portugal, Inglaterra, Franca. Ele foi construindo uma carreira tão rica e acabou virando um mito da arquitetura mundial.

Depois do Rio de Janeiro, Paris era a cidade preferida de Niemeyer, ele morou anos lá na época do regime militar no Brasil. Esse apreço pela França ficou representado na ultima obra dele em solo francês, inaugurada em janeiro de 2007.

E uma escultura de traço simples, que simboliza uma mão oferecendo uma flor, algo que o arquiteto queria que celebrasse a amizade entre brasileiros e franceses. Nesta quinta, o presidente da França François Hollande elogiou um homem que segundo ele colocou suas convicções a serviço de seu talento. Os elogios vieram, aliás, de tudo quanto e lado.

O jornal espanhol El País dedicou uma seção especial a Niemeyer, a quem chamou de "o poeta das curvas"

A rede britânica BBC disse que ele rejeitou as formas quadradas de seus antecessores modernistas, e construiu alguns dos prédios mais impactantes do mundo.

Para o Financial Times, mais do que ser uma personalidade brasileira, ele desenhou a imagem de um país jovem.

O francês Le Monde destaca o sambódromo do Rio como uma obra-prima desconcertante.

Segundo o New York Times, os desenhos fluidos de Niemeyer deram uma nova sensualidade ao modernismo, e cativaram a imaginação de arquitetos no mundo inteiro.

O jornal cubano Granma destaca Niemeyer como "grande amigo de Cuba, da revolução, e de Fidel Castro".

As grandes obras de arquitetura do mundo perduram ao longo dos tempos, algo que Oscar Niemeyer também conseguiu fazer com a vida dele durante mais de u
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