Câmara de Vereadores leva caso do Conselho Rural ao Ministério Público
A Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, através do Ofício nº 074/2013, de 11/06/2013, levou ao conhecimento da Promotora de Justiça, Dra. Liana Menezes Santos os problemas que vêm ocorrendo no Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, comandado pelo vereador Cicinho.
A Diretoria do
Conselho, que tem como Coordenador o Senhor Jucelino Moreira Alves vem
se recusando a entregar cópia dos documentos aos membros, Titulares,
impedindo dessa forma, que os associados conheças as normas que precisam
seguir.
Agora, com a proximidade das eleições para renovação da
Diretoria, o Coordenador, Jucelino e o Secretário
Cicinho se recusam a entregar cópia do Regimento Interno e lista dos eleitores,
até mesmo aos membros da Comissão Eleitoral, eleitos na última Reunião, realizada no dia 06 do corrente mês
CRONOLOGIA DOS FATOS:
- No dia 03/06/2013 o Coordenador Jucelino mandou o ofício de nº 005/2013 pedindo ao Presidente da Câmara de Vereadores que enviasse ofício informando os nomes dos vereadores que iriam compor o Conselho;
- No mesmo dia 03/06/2013 o Presidente da Câmara, através do Ofício nº 064/2013, indicou os nomes dos vereadores, Gilberto de Belchior(Titular) e Paulino Avícola (Suplente), pela situação e de Fábio Medeiros (Titular) e Yolanda (Suplente);
- No dia 06/06/2013 o Conselho se reuniu em Assembleia Geral e acatou as indicações dos membros da Câmara, tanto que elegeu os vereadores Gilberto de Belchior e Yolanda para compor a Comissão Eleitoral (três pessoas), que irá coordenar as eleições do próximo mês de julho;
- No dia 11/06/2013 o Coordenador, Jucelino entregou, em mãos, o Ofício nº 008/2013, ao Presidente da Câmara, informando que não iria entregar cópia dos documentos, porque a Câmara havia perdido o direito de participar do Conselho.
Esse último ofício causou indignação nos vereadores, porque
ele anula uma decisão da Assembléia Geral, que é o órgão máximo do Conselho,
não podendo jamais, um coordenador ou qualquer outro membro anular uma decisão
dele.
O assunto foi tema de debate intenso na Reunião que aconteceu
nesse mesmo dia, onde o vereador Cicinho foi acusado de favorecimento político
e até de quebra do decoro parlamentar, por ter assumido, perante o Poder
Legislativo, o compromisso de entregar os documentos do Conselho e de não ter
honrado esse compromisso.
O caso foi relatado pela Mesa Diretora da Câmara e
encaminhado para o Ministério Público tomar as providências cabíveis. Entre as
providências solicitadas pela Câmara, destacam-se:
1. Acesso imediato ao Regimento Interno
do Conselho (Estatuto), lista de eleitores, aptos a votar e ser votado, livros
de atas, resoluções e todo documento que tiver alguma ligação com o processo
eleitoral;
2. Intimação da Diretoria do Conselho
para prestar esclarecimentos dos atos que antecedem o período eleitoral, que
eventualmente possam favorecer os membros da Diretoria, nas próximas eleições;
3. Nomeação, por parte do MP de um representante
par acompanhar o processo eleitoral em curso;
4. Mudança do calendário eleitoral e
formação de uma Comissão suprapartidária, sob a orientação do MP e da Justiça
Eleitoral, para coordenar as eleições.
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