Sucessão estadual » Eduardo defende unidade da aliança e a renovação política

segunda-feira, fevereiro 24, 2014

Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press (Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press
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Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press

Ao lançar oficialmente os nomes que vão compor a chapa majoritária da Frente Popular na sucessão estado, o governador Eduardo Campos (PSB) defendeu a inovação na política. O secretário da Fazenda, Paulo Câmara, foi escolhido para concorrer ao governo do estado pelo PSB é um estreante em eleições, apesar de já ter ocupado três secretarias ao longo dos mais de sete anos da gestão socialista. "Pernambuco tem que viver o vento da renovação. Paulo Câmara saberá fazer aquilo que eu não fiz. Ele vai dar conta do recado nos próximos quatro anos até porque eu estarei do seu lado", discursou Eduardo.

O processo de escolha dos pré-candidatos foi lembrado pelo governador. Segundo ele, o partido e os aliados estarão unidos ao longo da campanha eleitoral. "Unidade é a palavra de ordem em torno deste projeto político maior. Vamos construir uma campanha bonita", disse Eduardo. Antes, ele agradeceu ao vice-governador João Lyra Neto e disse que devia a ele e outros companheiros "estar aqui". Também prometeu apoio ao vice-governador durante o mandato de 9 meses.

Principal fiador da indicação de Paulo Câmara (PSB), Raul Henry (PMDB) e Fernando Bezerra Coelho (PSB) para se candidatar ao governo, vice e senador, Eduardo apresentou o que deve ser um dos principais motes da campanha e não poupou críticas à presidente Dilma Rousseff, virtual adversária na disputa pela Presidência da República. "Deixamos de priorizar reforma agrária e estamos vendo o retorno da concentração de renda no Nordeste", afirmou.

Eduardo, no entanto, fez um gesto ao ex-presidente Lula. "Pude honrar (os compromissos), graças ao presidente Lula, mas também pude inovar e fazer olhando o futuro. O Brasil parou de crescer, tem baixíssimo crescimento, aumentou os juros, o Nordeste tem uma concentração de renda após 10 anos. Vamos implantar a nova politica com um novo pacto social e que saberá lidar com o Congresso", disse.

Com informações dos repórteres Rosália Rangel, Julia Schiaffarino e Franco Benites, do Diario de Pernambuco
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