Oposição denuncia esquema de favorecimento em Custódia
E não é apenas o Senado Federal que ostenta em seus quadros servidores que recebem os chamados “supersalários”. A Prefeitura de Custódia, no Sertão do Moxotó, decidiu valorizar os funcionários da educação, como deveria ser, entretanto, essa bondade repentina não agraciou o funcionalismo como um todo, pelo contrário, os bem pagos, hoje, se restringem apenas a uma pequena parcela de profissionais que possuem vínculos familiares com aliados políticos do prefeito Luiz Carlos (PT). A acusação é feita pelo diretor do Sindicato dos Funcionários Municipais de Custódia (Sismuc), Roberto Santos, e corroborada pelos vereadores oposicionistas Paulino Avícola (SDD), Chico Eliseu (PR), José Neto (PSDB), Carlos Gonzaga (PSB), Fábio Neguinho (PSB) e Rony Barbalho (PCdoB). O grupo esteve hoje (22) na capital pernambucana para, diante da falta de diálogo do Executivo Municipal, pedir uma auditoria especial do Tribunal de Contas do Estado (TCE) na folha de pagamento da Secretaria de Educação de Custódia. De acordo com a denúncia feita pelos oposicionistas, servidores como a diretora-adjunta Teresa Valeriano de Freitas, irmã do vereador Gilberto de Belchior (PSD), recebe atualmente remuneração de R$ 9.054,02, praticamente o dobro do que recebem outros funcionários que ocupam a mesma função. O quadro se repete no caso do professor Alysson Possidonio Amaral dos Santos, filho da vereadora Yolanda de Alzira (PSB), que recebe exatos R$ 6.483,74 mensais, quase três vezes mais que outros professores. O grupo informou ainda que foi ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) solicitar o apoio do órgão na fiscalização de diversas irregularidades no município. A reportagem tentou entrar em contato com o prefeito Luiz Carlos para comentar as denúncias, mas as ligações não foram retornadas até o fechamento desta matéria. | |
Escrito por Magno Martins, às 15h45 |
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