Pronunciamento da vereadora Yolanda de Alzira

Meus caros amigos, conterrâneos e público interessado:

Com os meus cumprimentos, venho a público me manifestar sobre matéria publicada no Blog “Magno Martins” sobre a parte que me toca e ainda o servidor Alysson Possidonio, meu filho, na reportagem intitulada “oposição denuncia esquema de favorecimento em Custódia”, veiculada a partir do dia 22/05/14.

Em primeiro lugar, devo esclarecer que tenho minha vida pública e privada pautadas na transparência e honradez. O nome de Yolanda de Alzira jamais esteve ligado a qualquer tipo de malfeito ou desrespeito a quem quer que seja. Meu nome em nossa comunidade reflete confiança e prestígio, dos quais me orgulho exatamente porque eles são decorrentes do meu trabalho de cidadã e política.

Em segundo lugar, o respeito que tenho hoje enquanto representante legítima e democraticamente eleita pelo voto popular foi alcançado pelas urnas, consequência da confiança que o eleitorado Custodiense tem em mim, filha da falecida Alzira do Amaral, ex-vereadora de Custódia, 1ª parlamentar mulher na história de nosso município e que teve uma vida de trabalho dedicada aos mais necessitados. Com todas as minhas forças, continuo e prometo levar em frente o trabalho começado por minha mãe, trabalho do qual me orgulho e defendo com unhas e dentes, enquanto vida e forças eu tiver. Não abro mão do bem estar de meu povo.

Em terceiro lugar me causa estranheza, repúdio e indignação meu nome estar associado a notícias que dão conta de suposta corrupção e bem assim meu filho, Alysson Possidonio. Esclareço que não tenho nada a ver com a dita reportagem. Estou avaliando que providências tomarei em relação a isso. Não tenho qualquer tipo de vínculo ou obrigação política ou pessoal com as pessoas citadas na publicação, quer sejam eles os ocupantes do executivo municipal, quer os do legislativo que agora exercem seus mandatos. Nem eu nem meus familiares devemos nada, financeiramente, a nenhuma daquelas pessoas, da mesma forma que sobre o viés político também não temos nada a ver, em que pese todos, eu disse todos, saberem de minha preferência política há mais de duas décadas e meu apoio declarado à campanha do candidato Paulo Câmara ao Governo do Estado de Pernambuco, Anchieta Patriota e Danilo Cabral aos cargos de deputados, estadual e federal, respectivamente.

Em quarto lugar não entendo o que o nome de meu filho faz nessa reportagem. Se a tentativa foi de demonstrar uma coisa que não existe ou um favorecimento ilegal qualquer, eu lamento informar, mas “deram com a cara na parede”, como se diz popularmente. O servidor Alysson Possidonio é servidor público concursado na Prefeitura Municipal de Custódia como professor de educação básica, cuja matrícula nos registros da prefeitura é 000296. Possui dois vínculos com o município (concursos de 1998 e de 2007) em virtude de seus esforços e competência. Possui ele a dita remuneração, mas a tem de maneira justa e honesta, já que sua acumulação é legal nos termos do art. 37, inciso XVI, alínea “a” da Constituição Federal. Além disso, em seu contracheque constam todas as vantagens decorrentes do exercício da função e fundamentadas no Plano de Cargos e Carreiras da Educação de Custódia e, sobretudo, aqueles consagrados pela Lei Orgânica de Custódia, todos eles exercidos ao longo de mais de 16 anos de servidor concursado.

Concluo este meu pronunciamento esperando a compreensão das pessoas de bem que tanto apoio me dão. Minha vida é um livro aberto. Ainda assim ponho-me a disposição para qualquer tipo de esclarecimento, advertindo-lhes, entretanto, que o bom político e o cidadão de bem são tipos malvistos em nossa sociedade por sua atuação e trabalho. Nosso trabalho incomoda e gera ciumeira e inveja; ciúme por não serem capazes e inveja de não fazerem bem feito. Não vou fraquejar. Se nem Cristo, o Salvador, agradou a todos, quem sou eu para agradar? No que depender de mim, meu trabalho continuará incomodando e incomodará muito mais, pois ele é o fruto do amor que tenho para com meu povo.

Com informações do Blog da vereadora Yolanda de Alzira