Impacto da Copa sobre a eleição presidencial é incerto. De concreto, o destemor de Dilma, que vai entregar a taça
Pres. da República |
Angela Merkel vem, Christina Kirschner também. E Dilma Rousseff, a anfitriã, estará lá. Irá domingo ao Maracanã cumprir seu papel de chefe da nação.
Recepcionará a primeira-ministra alemã e a presidente argentina e entregará a taça ao capitão da seleção vencedora, encerrando a Copa do Mundo de 2014.
A possibilidade de receber nova vaia e mais xingamentos existe, mas, segundo petistas pernambucanos, se tem uma característica que ela não carrega é a covardia. Vai saber assimilar insultos.
Assumirá um risco dos quais outros políticos fugiriam como o diabo da cruz. Por muito menos, vimos prefeitos e governadores desapareceram estrategicamente de cerimônias de abertura de carnaval e festejos juninos, por exemplo.
Mas, para além da questão da exposição da presidente na final, o que deve movimentar o meio de campo da política nacional, especificamente a corrida pelo Planalto, serão as virtudes e os defeitos do Mundial.
Se a Copa foi um sucesso no quesito organização, o futebol canarinho nos humilhou. Se os estrangeiros se encantaram com a nossa hospitalidade, o país pecou por não conseguir concluir obras viárias.
Se as previsões de hecatombes áerea, energética e de transporte foram desmoralizadas, os gastos com estádios foram estratoféricos.
Em resumo: em meio à decepção e o mau humor do torcedor, à indignação de ocasião de alguns e às previsões de que “o pior estar por vir” da oposição, o tal “legado” da Copa é um extrato de prós e contras para o governo e muita incerteza sobre as consequências disso sobre o eleitor.
De concreto, por enquanto, o destemor de Dilma.
OBS: O comentário, que está na coluna Diario Politico desta sexta-feira (11) foi escrita nesta quinta-feira (10), quando foi informado que Cristina Kirschner viria ao Brasil. Hoje, foi divulgado que por conta de problema de saúde ela não virá.
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