247 - Marina Silva é mais uma miragem do uma opção real de poder. Essa é a mensagem da capa de Veja deste fim de semana, dedicada ao potencial eleitoral da ex-senadora, que assumiu o lugar de Eduardo Campos como candidata do PSB à presidência da República.
A reportagem principal, de Mariana Barros, Adriano Ceolin e Kaleo Coura, já pergunta "Quão sustentável ela é?". Embora destaque a história de vida de Marina, ex-seringueira que se tornou líder nacional, como uma espécie de "Lula de saias", a revista destaca seus pontos frágeis. Entre eles, a oposição ao agronegócio e à construção de usinas hidrelétricas como as do Rio Madeira e de Belo Monte, o processo decisório lento e uma postura típica de dona da verdade. De acordo com a reportagem, os métodos de Marina "têm a ineficiência como efeito colateral".
Numa segunda reportagem, de Malu Gaspar, Veja aborda o "casamento em crise" de Marina com o PSB. O racha interno, que já provocou a debandada de vários aliados de Eduardo Campos, poderia fragilizar sua corrida ao Palácio do Planalto.
Por fim, numa análise sobre o processo político, o redator-chefe André Petry avalia que a candidata pode se perder no "labirinto sonhático". Petry afirma que, das condições necessárias para se chegar ao poder, ela tem apenas uma: o carisma. O que talvez não seja suficiente.
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