Donos do Cessna, empresários João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira teriam alertado o partido, dois dias após a trágica morte de Eduardo Campos, que teria problemas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) porque aquisição estava “irregular”; duas semanas depois, PSB divulgou nota em que se dizia “alheio” às negociações com a AF Andrade
247 – O PSB foi alertado sobre as irregularidades na compra do jato Cessna, dois dias depois da queda que levou à morte de Eduardo Campos e de sua comitiva em Santos.
Segundo fonte ouvida pelo Globo, dirigentes do partido foram chamados a uma reunião num hotel de São Paulo pelos empresários João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira, donos do jato. Eles teriam dito que a sigla teria problemas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) porque a transação estava “irregular”.
O avião foi comprado com pelo menos 16 depósitos diferentes, incluindo de empresas fantasmas, mas ainda aparecia em nome da AF Andrade nos registros da Anac.
Duas semanas após o encontro, no entanto, o PSB divulgou nota alegando que estava “alheio” às negociações.
O uso da aeronave não foi declarado na segunda prestação parcial de contas de Campos à Justiça Eleitoral, nem na do comitê financeiro da campanha presidencial.
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