Em programa, PT resgata conquistas e defende luta contra terceirização
Propaganda do Partido dos Trabalhadores defende conquistas do governo e luta contra o retrocesso
“A história do povo brasileiro, em especial da classe trabalhadora, sempre foi uma história de lutas contra a injustiça e a exploração. A jornada de trabalho de 8 horas, as férias, o 13º salário, a aposentadoria, nada disse caiu do céu. Tudo que os trabalhadores têm hoje foi duramente conquistado ao longo de gerações”, enfatiza o ex-presidente Lula na abertura do programa que tem duração de 10 minutos.
“Por isso, não podemos permitir que essa história ande para trás. E é isso que vai acontecer se for aprovado o Projeto de Lei 4.330, o projeto da terceirização que passou pela Câmara dos Deputados. Esse projeto faz o Brasil retornar ao que era no começo do século passado. Voltar a um tempo em que o trabalhador era um cidadão de terceira classe, sem direitos, sem garantias e sem dignidade. Nós não vamos permitir esse retrocesso”, afirmou Lula.
O ex-presidente destaca os avanços garantidos ao longo de mais de 12 anos de governos do PT e aliados, que tornaram o Brail um país mais justo, com mais oportunidades e mais direitos para todos.
Resgatou conquistas como a geração de mais de 22 milhões de empregos, melhoria da renda e ampliação das oportunidades de educação para todos, criação de programas de distribuição de renda, habitação e saúde, trazendo qualidade de vida para a população, principalmente a mais pobre. “E quem conquistou tanto não pode andar para trás”, salientou Lula.
O programa também aborda a crise econômica, pontuando que o país criou as condições necessárias para vencer mais esse desafio. Lembra também que a crise de hoje é diferente da crise do passado, em que o “país vivia quebrado pedindo socorro para o FMI” e o trabalhador era sacrificado com arrocho salarial e perda de direitos.
Destaca ainda que, diferentemente de governos passados, o PT defende como saída para a atual crise a aprovação de impostos sobre grandes fortunas, grandes heranças e ganhos especulativos.
Na peça, a legenda volta a se posicionar contra a redução da maioridade penal e a favor do combate sem tréguas à corrupção e da impunidade.
“O PT não aceita que alguns setores da mídia queiram criminalizar todo o partido por erros graves de alguns filiados”, critica Rui Falcão, presidente da legenda. O partido defendeu o fim do financiamento empresarial de campanhas e convida as outras legendas a seguirem o mesmo exemplo.
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