A oposição e a pregação do quanto pior melhor

quarta-feira, agosto 19, 2015
Ao mesmo tempo em que o governo federal tenta reagir para tirar o país da turbulência política e o foco da crise econômica, o atual cenário brasileiro tem ganhado a atenção da mídia internacional. Diferentemente de 66% dos brasileiros que defendem o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), segundo o Datafolha, os noticiários de fora ressaltam que a permanência dela no poder é fundamental para a manutenção da democracia e estabilidade política. Tal análise tem um motivo simples:  qualquer declínio econômico no Brasil, sétima maior economia do planeta e celeiro de investimentos nos últimos anos, certamente terá impactos em  escala global.

Em vez da saída da presidente Dilma, veículos como o Financial Times (Reino Unido) e The New York Times (EUA) argumentam que é preciso encontrar uma saída para a crise, refutando o discurso de “quanto pior, melhor”. Nesse sentido, o governo da petista tem se esforçado para atenuar o cenário sombrio que atinge o país desde o início do ano e que deve continuar pelos próximos meses, segundo os analistas, com base nos baixos índices econômicos. 

A ação mais recente foi o anúncio, ontem, de um programa de ajuda para os setores industriais do país. Na tentativa de diminuir o índice de desemprego, que foi de 8,1% no primeiro trimestre, segundo o IBGE, será criada uma linha de crédito nos bancos públicos, com taxas de juros menores, para empresas que assumam o compromisso de não realizar demissões.
Também ontem, a presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, assinou um convênio junto ao setor automotivo para oferecer condições de apoio ao desenvolvimento de toda a cadeia produtiva. (Com informações das agências Brasil, Estado, e France-Presse).
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