Filho de Eduardo Campos será candidato a vereador do Recife, diz colunista

O estudante de engenharia João Campos será candidato a vereador do Recife nas eleições do próximo ano. A informação é da coluna Esplanada, assinada pelo jornalista Leandro Mazzini. Segundo a publicação, o filho do ex-governador Eduardo Campos quer seguir o mesmo caminho trilhado pelo pai, que começou a carreira no Poder Legislativo. João Campos é o filho mais velho de Eduardo e Renata Campos e tem, atualmente, 24 anos.

Ainda segundo a coluna, a intenção da família Campos é preparar o herdeiro político de Eduardo Campos para a Câmara Federal. Depois do Legislativo do Recife, João Campos deve partir para Brasília, disputando como deputado federal em 2018. Tradicionalmente, a família Campos/Arraes mantém um representante na Câmara. Nomes como o ex-governador Miguel Arraes, a atual ministra do TCU Ana Arraes e o próprio Eduardo Campos tiveram passagens pela Casa.

A coluna também destaca que a viúva Renata Campos se prepara “discretamente” para 2018. O colunista, no entanto, não destaca qual cargo a ex-primeira-dama de Pernambuco quer concorrer. Na verdade, Renata estaria se preparando para ocupar um cargo da Executiva do PSB. Atualmente, mesmo não mantendo cargos no partido, Renata é uma das vozes mais influentes na legenda. Na época em que seu marido era governador, foi considerada sua “conselheira política”.

Candidatura de Antônio Campos

Uma das novidades do retorno da família Campos/Arraes ao poder é a candidatura do escritor e advogado Antônio Campos à Prefeitura de Olinda no próximo ano. Também conhecido como Tonca, sua candidatura pode representar o fim de uma relação histórica do PSB com o PCdoB em Olinda e no Recife. Hoje, o vice-prefeito do Recife é Luciano Siqueira, filiado ao PCdoB.

Caso a candidatura de Tonca se confirme, o comunista não deve permanecer na chapa de reeleição do atual prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB). Em Olinda, o PCdoB está no comando da cidade há quase 16 anos e quer manter a hegemonia no município comandado pelo prefeito comunista Renildo Calheiros, irmão do presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL).