Governo federal reforça ações para ajudar os estados no tratamento da microcefalia e combate ao Aedes Aegypti

terça-feira, dezembro 01, 2015
Equipes do governo federal estão ajudando os estados nas investigações de casos de microcefalia. Em Pernambuco, onde há o maior registro de casos do País, a equipe permaneceu mais de um mês em campo, do dia 22 de outubro a 24 de novembro. No Rio Grande do Norte, técnicos estão em campo desde o dia 25 de novembro, e nos estados de Sergipe e Paraíba, as equipes chegaram nesta segunda-feira (30).
O Ministério da Saúde divulgará orientações para rede pública e para a população, conforme os resultados das investigações.
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O governo federal lançou a campanha com o alerta “ o mosquito da dengue mata e, portanto, não pode nascer”.FOTO: EBC 
Nesta segunda-feira (30) o governo federal divulgou novos dados sobre a doença. Segundo o balanço, até 28 de novembro de 2015, foram notificados 1.248 casos suspeitos de microcefalia, identificados em 311 municípios de 14 estados.
A convite de governo federal, representantes do grupo norte-americano CDC (Centro de Prevenção e Controle de Doenças, em inglês) integrarão os esforços das autoridades e parceiros nacionais nestas análises. O CDC é referência para a Organização Mundial de Saúde (OMS) em doenças transmissíveis. A OMS e a sua representação nas Américas, a OPAS, têm sido atualizadas sobre o andamento das ações, dos resultados e das conclusões dos casos.
A Presidência da República também determinou a convocação do Grupo Estratégico Interministerial de Emergência em saúde Pública de Importância Nacional e Internacional (GEI-ESPII). O Grupo envolve 19 órgãos e entidades que atuam na formulação de um plano nacional do combate ao vetor transmissor, que é o mosquito Aedes Aegypti. Também estão sendo estimuladas pesquisas para o diagnóstico da doença e frentes de mobilização em regiões mais críticas. Não faltarão recursos financeiros para suporte às ações.

As medidas envolvem, finalmente, ações de comunicação e suporte assistencial, como pré-natal, atenção psicossocial, fisioterapia, exames de suporte e estímulo precoce dos bebês.
Aos gestores e profissionais de saúde, o Ministério da Saúde orienta que todos os casos de microcefalia sejam comunicados imediatamente por meio de um formulário eletrônico. Também que sejam reforçadas as ações de prevenção e controle vetorial em áreas urbanas e periurbanas.
Para unir ainda mais os esforços entre os governos federal, estaduais e municipais foi lançada uma campanha com o alerta “ o mosquito da dengue mata e, portanto, não pode nascer”. A ideia é que todos os dias sejam realizados limpeza e verificação de focos que possam ser criadouros do mosquito.
O resultado do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) indica 199 municípios brasileiros em situação de risco de surto de dengue, chikungunya e zika, o que reforça a necessidade de uma mobilização imediata de todos.
 Número da microcefalia por estados
Segundo o Ministério da Saúde o estado de Pernambuco registra o maior número de casos (646), sendo o primeiro a identificar aumento de microcefalia em sua região. Em seguida, estão: Paraíba (248);  Rio Grande do Norte (79);  Sergipe (77); Alagoas (59); Bahia (37); Piauí (36); Ceará (25); Rio de Janeiro (13); Tocantins (12); Maranhão (12); Goiás (2); Mato Grosso do Sul (1); e Distrito Federal (1). 
Com informações do Ministério da Saúde
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