Pernambuco corta 40% dos agentes de combate a mosquito do zika
Em situação de emergência pela circulação do Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya, Pernambuco reduziu em 40% o número de agentes que fazem o combate ao mosquito.
O Estado lidera o ranking de microcefalia, má-formação em recém-nascidos que está relacionada, segundo o Ministério da Saúde, à infecção das gestantes pelo vírus zika. Possui 646 casos dos 1.248 suspeitos no país.
O surto de microcefalia está concentrado no Nordeste, onde estão 98% das ocorrências. Pernambuco enfrenta ainda uma epidemia de dengue, com alta de 550% nos casos.
As demissões dos agentes ocorreram após a publicação da portaria 1.025 do Ministério da Saúde do Governo Federal, em julho deste ano, que define a composição máxima das equipes que podem ser contratadas com recursos da União.
Para os prefeitos de Pernambuco, a portaria é uma das responsáveis pelo deficit de 2.400 profissionais no Estado. Da redação com informações da Folha de São Paulo
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