PSDB não vê queda de Dilma como certa, afirma colunista

sexta-feira, abril 01, 2016

Os integrantes receiam que o varejão do Planalto dificulte a obtenção dos 342 votos necessários à aprovação do impeachment na Câmara

O PSDB criou um grupo de senadores com o objetivo de avaliar a conjuntura política e esboçar a posição a ser adotada pela sigla. Os integrantes receiam que o varejão do Planalto dificulte a obtenção dos 342 votos necessários à aprovação do impeachment na Câmara. 
Nesta sexta-feira (01), componentes do grupo irão até São Paulo para ouvir a opinião de Fernando Henrique Cardoso, presidente de honra e principal liderança da legenda, de acordo com informações do blogueiro Josias, do UOL.  
Os senadores Tasso Jereissati (CE), Cássio Cunha Lima (PB), Ricardo Ferraço (ES) e Aloysio Nunes Ferreira (SP) participarão da conversa. Aécio Neves (MG), presidente do partido, não estará presente, pois encontra-se no exterior. Duas questões parecem consolidar o grupo: 
1) com ou sem impeachment, o PSDB não abrirá mão dos quatro processos que move na Justiça Eleitoral. No mais importante, o TSE analisa os vínculos existentes entre as arcas da campanha à reeleição de Dilma e as propinas já admitidas por empresários na Lava Jato. Se houver condenação, Dilma não cairá sozinha. O mandato de Temer também será atingido. 
2) Caso o Congresso tire Dilma do poder, o apoio do PSDB a um eventual governo chefiado por Michel Temer não será automático. No privado, os tucanos se mostram temerosos de que Temer faça um governo loteado e convencional se assumir a presidência. Já sob holofotes, a sigla diz que não aceitará cargos numa hipotética administração do PMDB. Afirmam ainda que condicionarão o apoio ao programa de governo e à disposição de Temer de formar uma equipe que o distancie de práticas antigas. 
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