“Temos de nos tornar na mudança que queremos ver”. Mahatma Gandhi

quarta-feira, setembro 12, 2018
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Certa vez, um bom homem que saiu pelo campo e encontrou uma raposa quase morta. Tomou-a em seus braços, trouxe-a para casa, cuidou dela, amparou-a e desenvolveu o apego que se sente por um animal de estimação.
O homem acreditava que ela continuaria vivendo junto dele, afinal recobrara a vida a seu lado e, por isso, teria gratidão e consideração.
Os dias passaram. Numa bela manhã, já com o vigor fortalecido e sua natural astúcia recuperada, a raposa levantou-se de seu repouso, saiu no quintal da casa e viu que havia uma brecha na cerca. Por alí, numa corrida desenfreada, bateu em fuga, embrenhando-se de volta à floresta.
Ao dar por sua falta, o homem se entristeceu e esperou que ela voltasse, sem sucesso. Contudo, sempre que escasseava a comida na floresta, ela rodeava a casa, fingia apego e fidelidade ao homem até que ele lhe desse alimento. Após saciar-se, ela sumia de novo, em busca dos seus hábitos”.
Esta fábula mostra que os animais agem por um impulso interior inconsciente. É quase impossível mudar um instinto animal. E nós, seres humanos, estamos abertos a mudanças?
É verdade que para as  mudanças correrem precisamos está abertos a elas. É verdade ainda que aqueles que vão promover as mudanças preparem antes o terreno para que elas possam ser bem aceitas. A raposinha da fábula talvez não tenha sido preparada para conviver com sua nova realidade, por isso sempre fugia de volta a floresta.
Quem sempre comeu mingau, quando passa a comer feijão e carne os resultados podem trazer uma enorme indigestão. Algo semelhante ocorre com as mudanças em nossas vidas.  As mudanças precisam vir sim, mas acompanhadas de cautela, reflexão, decisão em conjunto, visão das coisas. As criticas com certeza virão acompanhada das enxurradas. Mas no meio delas, o respaldo de muitos vem junto.
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