O VEREADOR CUSTODIENSE CRISTIANO DANTAS PRESTA HOMENAGEM AOS AGRICULTORES DE CUSTÓDIA E DO BRASIL PELO SEU DIA.
Meu caríssimo senhor leitor
Trate bem o nosso agricultor,
Pois sem ele não há comida
Nem tampouco há bebida.
Quem hoje já se alimentou,
Se vestiu e até se perfumou
Deve um obrigado ao produtor
Do campo, ao nobre agricultor.
Sem o ilustre agricultor
E todo seu árduo labor
Nenhuma nação come
E a civilização passa fome.
De manha o nosso café
Vem do sitio do seu Zé
E o pãozinho gostosinho
Vem do trigal do vizinho.
O “leite de caixinha” sai da vaca
Que o seu Zé alimenta e trata,
O queijo da feira vem também
Da vaca malhada que ele tem.
A carne saborosa do almoço
Feita no churrasco e sal grosso
Também procede do campo
E é fruto de muito trampo.
A fruta por dentro macia
E por fora dura, a melancia,
É fruto do esforço e ardor
Da enxada de um lavrador,
A alface verde da salada
Que já vem embalada
Na prateleira do mercado
Um dia conheceu um arado.
O açúcar que nossa vida adoça
Vem da cana plantada na roça,
Também o doce mel das abelhas,
A lã quentinha e macia das ovelhas,
As verduras e as leguminosas,
As frutas todas tão saborosas
Que nas cidades são vendidas
No campo foram produzidas.
A vassoura, o milho e a pimenta,
A farinha de mandioca e a polenta
Vendidas todo dia no armazém
Adivinha cidadão, de onde vem?
A famosa aguardente cachaça,
O vinho, a graspa da bagaça,
O fumo de corda do pito diário
Provem do mundo agrário.
O frango e o ovo da galinha,
Todos os condimentos da cozinha
Vem da roça de um produtor
Que não tem diploma de doutor,
Mas sabe trabalhar com amor
Inclusive para cultivar a flor
Que presenteamos as pessoas
Que amamos, que achamos boas.
A mussarela da pizza de calabresa,
O maracujá do mousse da sobremesa,
O feijão, o paio, a laranja da feijoada
Também advêm da terra cultivada.
A roupa fofinha 100% de algodão,
A borracha do pneu do caminhão,
O cinto de couro, a bolsa e o sapato,
A madeira que molda o porta-retrato,
Até mesmo o álcool combustível
E o óleo de soja que é comestível
Advém da roça de um produtor
Que denominamos agricultor.
Mesmo quem só estuda a cultura
Na cidade, necessita da agricultura,
Pois o diploma do estudado doutor
É papel de árvore plantada por lavrador.
Sabe quem produz a cevada
Que fermenta a cerveja gelada
Que fomenta o bate papo legal
Nas festas juninas e carnaval?
É o incansável homem da terra
Que produz comida e não guerra
E que levanta cedo e vai à luta,
Mas sem armas, com labuta.
Não importa de que lugar venha
Não importa o nome que tenha,
Pecuarista, produtor rural, lavrador,
Campeiro, leiteiro ou agricultor,
Faça sol ou chuva, todo dia
O homem do campo irradia
Persistência e força de vontade
Dando exemplo de sagacidade
E também de perseverança,
Pois nunca perde a esperança,
Nem por excesso de seca ou aguada,
Nem por falta de sol ou geada.
Mesmo quando perde a lavoura
Seja de arroz, feijão ou cenoura
O homem do campo se levanta
Cedo e reinicia uma outra planta.
Portanto, pense bem ao criticar
Esse cidadão que pode alimentar
O planeta inteiro com seu suor
E faz do mundo um lugar melhor,
Pois se precisássemos produzir
Tudo o que queremos consumir
Imagina que caos a vida seria
E quanta gente no mundo padeceria?
Obrigado a você agricultor
Que trabalha com tanto amor
Para sempre deixar nossas vidas
Mais fáceis de serem vividas.
E não esqueça homem da cidade:
Pra seu conforto ter viabilidade
Só através de muito trabalho e suor
Do agricultor, que faz o mundo melhor.
A mais antiga das profissões
Entre todas as civilizações
Merece respeito e não bravata
Do homem urbano de gravata,
Pois quem hoje já se alimentou,
Se vestiu e até se perfumou
Deve um obrigado ao produtor
Do campo, ao nobre agricultor.
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