BRASIL COVID

domingo, julho 26, 2020

Nao ha mais no que se concentrar
Nem vejo mais o horizonte,
Nao ha quase possibilidade de pensar,
Com toda essa pressao fulminante.
Um inimigo invisível vagando lentamente pelo ar.
Sao tantas as caveiras na estante, já mal as posso empilhar.
O mundo parece até não crível.
Nem os mais brilhantes poderiam imaginar
que algo como isso era possível.
Um inimigo, um vírus lancinante.
E o Brasil vagando nesse mar,
feito barco com furo na madeira,
que se enche dagua num instante e sem ninguem para guiar.
O mundo anda tóxico lá fora.
Mudaram os bons ventos de outrora.
Ha de se evitar cumprimentos, cumpadres, acenos.
Se espalha no ceu e na terra.
Vírus de ar e superfície.
Entra pela boca, olhos e narizes.
Do guri, do cara, da velha.
Tudo é diferente agora,
Há medo de abrir a porta e entrar Desconvidado o tal Covid, desgraçado.
Cuspindo e se espalhando, no chão na mesa e na cama e fazer de mim o seu jantar.
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