TSE lançará pacote para ampliar transparência das urnas
Mesmo após a derrota da PEC do voto impresso proposta pela deputada Bia Kicis (PSL-DF) e apoiada por Bolsonaro (sem partido), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, anunciou a implementação de medidas que visam garantir ainda mais transparência dos votos contabilizados nas urnas eletrônicas, fazendo com que não reste nenhuma dúvida sobre a lisura das mesmas.
De acordo com Barroso, essa comissão externa de transparência será composta por representantes do Ministério Público Eleitoral, do Congresso Nacional, da Polícia Federal, das Forças Armadas, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e também por professores da área de computação de diversas universidades do país.
O presidente do TSE afirmou que é importante que os cidadãos brasileiros tenham certeza de que as urnas são seguras, já que muitos demonstraram compactuar com as opiniões emitidas por Bolsonaro acerca da falta de transparência da urna eletrônica, acreditando que poderiam ser facilmente fraudadas.
Além da medida para criação da comissão, Barroso também afirmou que o prazo para abertura do código-fonte da urna será estendido de seis meses para um ano. Assim, os partidos políticos terão mais tempo para verificar como se dá o funcionamento da tecnologia do programa que permite a totalização dos votos. Ele evidenciou ainda que os partidos nunca mandavam alguém para que fosse feita a fiscalização nessa etapa do processo, uma vez que confiavam bastante no sistema.
O número de urnas que são submetidas ao chamado teste de integridade – que é quando são estabelecidas votações paralelas à votação oficial, para que fique comprovado que o voto digitado é o mesmo contabilizado por meio do voto impresso – também será aumentado. Esse teste é feito com urnas sorteadas e levadas ao seu respectivo Tribunal Regional Eleitoral.
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