Despedindo-se do Recife, PT pernambucano busca aplacar a ‘solidão’ com festa no Sertão
Sexta-feira, 26 de Outubro, 2012
Num terreno árido, o PT estadual conseguiu colher algo em meio a uma safra ruim.
E é lá, em pleno Sertão, onde petistas pernambucanos festejarão o pouco que conseguiram nas urnas por aqui.
É o que comenta Marisa Gibson na coluna Diario Político, publicada nesta sexta-feira no Diario:
Não deixa de ser uma ironia que na véspera do segundo turno – algo que almejaram no Recife –, o senador Humberto Costa (PT) e o deputado federal João Paulo (PT) estejam sendo esperados numa cidade longínqua do Sertão pernambucano para comemorar a vitória de um companheiro.
Amanhã, o PT estadual festeja a eleição do petista Luciano Duque em Serra Talhada, uma vitória que tira um pouco a opacidade em que o partido mergulhou com a derrota na capital.
O PT ganhou em mais onze municípios, mas a escalada em Serra Talhada foi engrandecida por ter como derrotado o deputado federal Inocêncio Oliveira (PR), que controlava o município.
E lá estarão Humberto e João Paulo como sonâmbulos que ainda não conseguiram acordar do pesadelo da derrota.
É certo que o Recife ficou para atrás e não adianta chorar o leite derramado mas em outras capitais, como Salvador e Fortaleza, onde Lula não se furtou em visitar, petistas concorrem ao segundo turno com chances de vitória, sem contar com São Paulo, onde o ex-presidente concentrou seus esforços.
Alias, o comportamento de Lula em relação à política pernambucana, que hoje se entrelaça com a cena nacional, merece uma reflexão.
O ex-presidente, que sempre tratou o prefeito João da Costa como um qualquer, abandonou Humberto e João Paulo à própria sorte ao se recusar a vir ao Recife no primeiro turno por uma deferência ao governador Eduardo Campos (PSB), a quem não quis desagradar por força de uma aliança nacional.
Agora, curiosamente, por conta dos projetos nacionais do PT e do PSB, Lula faz beicinho para Eduardo, no que é seguido pela presidente Dilma, segundo se especula.
É portanto um predador político que não hesita eliminar companheiros e aliados para alcançar seus objetivos.
Humberto e João Paulo estão pagando a sua cota, onde pesa também o descontrole do PT no estado. E o futuro dos dois, que está atrelado à bitola nacional do PT, continua incerto e não sabido.
E é lá, em pleno Sertão, onde petistas pernambucanos festejarão o pouco que conseguiram nas urnas por aqui.
É o que comenta Marisa Gibson na coluna Diario Político, publicada nesta sexta-feira no Diario:
Não deixa de ser uma ironia que na véspera do segundo turno – algo que almejaram no Recife –, o senador Humberto Costa (PT) e o deputado federal João Paulo (PT) estejam sendo esperados numa cidade longínqua do Sertão pernambucano para comemorar a vitória de um companheiro.
Amanhã, o PT estadual festeja a eleição do petista Luciano Duque em Serra Talhada, uma vitória que tira um pouco a opacidade em que o partido mergulhou com a derrota na capital.
O PT ganhou em mais onze municípios, mas a escalada em Serra Talhada foi engrandecida por ter como derrotado o deputado federal Inocêncio Oliveira (PR), que controlava o município.
E lá estarão Humberto e João Paulo como sonâmbulos que ainda não conseguiram acordar do pesadelo da derrota.
É certo que o Recife ficou para atrás e não adianta chorar o leite derramado mas em outras capitais, como Salvador e Fortaleza, onde Lula não se furtou em visitar, petistas concorrem ao segundo turno com chances de vitória, sem contar com São Paulo, onde o ex-presidente concentrou seus esforços.
Alias, o comportamento de Lula em relação à política pernambucana, que hoje se entrelaça com a cena nacional, merece uma reflexão.
O ex-presidente, que sempre tratou o prefeito João da Costa como um qualquer, abandonou Humberto e João Paulo à própria sorte ao se recusar a vir ao Recife no primeiro turno por uma deferência ao governador Eduardo Campos (PSB), a quem não quis desagradar por força de uma aliança nacional.
Agora, curiosamente, por conta dos projetos nacionais do PT e do PSB, Lula faz beicinho para Eduardo, no que é seguido pela presidente Dilma, segundo se especula.
É portanto um predador político que não hesita eliminar companheiros e aliados para alcançar seus objetivos.
Humberto e João Paulo estão pagando a sua cota, onde pesa também o descontrole do PT no estado. E o futuro dos dois, que está atrelado à bitola nacional do PT, continua incerto e não sabido.
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