Mensalão e carnificina paulista motivam declarações impensadas para homens públicos. Tá estranho…
Sexta-feira, 16 de Novembro, 2012 por Josué Nogueira
Brigar com fatos costuma ser das decisões menos sábias.
Petistas, simpatizantes do petismo e familiares dos condenandos no julgamento do mensalão vêm esperneando na tentativa de fazer crer que o STF errou e que a realidade não era bem aquela que culminou com a decretação de prisão para alguns dos acusados.
Agora é a vez de os tucanos apostarem na saída pela tangente diante da carnificina que mancha São Paulo de sangue.
O governador do estado, Geraldo Alckmin tentar minimizar com declarações infelizes a descontrolada guerra que bandidos declararam aos policiais
Nesta quinta-feira ao falar da onda de violência na região metropolitana e interior de São Paulo, o governador disse ser preciso tomar cuidado para não se criar “uma campanha contra São Paulo” e não gerar o “pânico na população”.
Parecendo ser habitante de uma terra de faz de conta, Alckmin afirmou que os números de assassinatos e mortes diárias em São Paulo são proporcionais, pasmem, ao tamanho da população.
“O Estado tem tamanho de país, aqui é maior que a Argentina. A região metropolitana é a terceira maior metrópole do mundo, tem 22 milhões de pessoas”, disse em evento administrativo.
“É preciso dar o devido… senão se cria uma situação muito injusta, quase que uma campanha contra São Paulo”, afirmou, segundo informa o iG.
Oi? Quer dizer que megalópoles são necessariamente territórios apropriados a assassinatos? Não se deve estranhar e cobrar firmeza do poder público simplesmente porque milhões residem ali?
É até difícil de acreditar que homens públicos verbalizem raciocínios tão descabidos diante de fatos tão gritantes. Mas isso vem ocorrendo. E não vamos nós, aqui, cometer o mesmo erro e digladiar com os acontecimentos.
Pelo visto, nem tão cedo deixaremos de nos surpreender com o que sai da boca dos nossos dirigentes.
Ou alguém aí já digeriu a declaração do ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, de que prefere morrer a ter que cumprir pena em algum presídio brasileiro?
Tendo o contexto do julgamento do mensalão como pano de fundo a fala soa acintosa.
Isso porque o ministro só se posionou após a condenação à prisão de petistas como o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente do partido, José Genoino.
Além disso, Cardoso é exatamente o homem responsável pela sistema prisional do Brasil. Se é medieval, como ele define, está passando da hora de ser humanizado.
Afinal o PT já soma dez anos no comando do país. Já deu tempo de sair da Idade Média.
Petistas, simpatizantes do petismo e familiares dos condenandos no julgamento do mensalão vêm esperneando na tentativa de fazer crer que o STF errou e que a realidade não era bem aquela que culminou com a decretação de prisão para alguns dos acusados.
Agora é a vez de os tucanos apostarem na saída pela tangente diante da carnificina que mancha São Paulo de sangue.
O governador do estado, Geraldo Alckmin tentar minimizar com declarações infelizes a descontrolada guerra que bandidos declararam aos policiais
Nesta quinta-feira ao falar da onda de violência na região metropolitana e interior de São Paulo, o governador disse ser preciso tomar cuidado para não se criar “uma campanha contra São Paulo” e não gerar o “pânico na população”.
Parecendo ser habitante de uma terra de faz de conta, Alckmin afirmou que os números de assassinatos e mortes diárias em São Paulo são proporcionais, pasmem, ao tamanho da população.
“O Estado tem tamanho de país, aqui é maior que a Argentina. A região metropolitana é a terceira maior metrópole do mundo, tem 22 milhões de pessoas”, disse em evento administrativo.
“É preciso dar o devido… senão se cria uma situação muito injusta, quase que uma campanha contra São Paulo”, afirmou, segundo informa o iG.
Oi? Quer dizer que megalópoles são necessariamente territórios apropriados a assassinatos? Não se deve estranhar e cobrar firmeza do poder público simplesmente porque milhões residem ali?
É até difícil de acreditar que homens públicos verbalizem raciocínios tão descabidos diante de fatos tão gritantes. Mas isso vem ocorrendo. E não vamos nós, aqui, cometer o mesmo erro e digladiar com os acontecimentos.
Pelo visto, nem tão cedo deixaremos de nos surpreender com o que sai da boca dos nossos dirigentes.
Ou alguém aí já digeriu a declaração do ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, de que prefere morrer a ter que cumprir pena em algum presídio brasileiro?
Tendo o contexto do julgamento do mensalão como pano de fundo a fala soa acintosa.
Isso porque o ministro só se posionou após a condenação à prisão de petistas como o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente do partido, José Genoino.
Além disso, Cardoso é exatamente o homem responsável pela sistema prisional do Brasil. Se é medieval, como ele define, está passando da hora de ser humanizado.
Afinal o PT já soma dez anos no comando do país. Já deu tempo de sair da Idade Média.
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