Aécio Neves dá largada na campanha presidencial sem adesão de Serra
Embora tenha declarado que líderes tucanos devem formalizar candidatura do colega, se assim o desejarem, ex-governador paulista avisa que chance de comparecer a encontro para fortalecer mineiro é 'zero'
O
senador Aécio Neves (PSDB-MG) decidiu transformar a última reunião do
diretório nacional do PSDB de 2013 no pontapé inicial de sua campanha à
Presidência da República. O ex-governador de São Paulo José Serra
(PSDB), entretanto, afirmava ontem em conversas com interlocutores que
era “zero” a chance de comparecer ao evento, marcado para ocorrer na
tarde desta terça-feira (17), no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos
Deputados.
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Serra diz no Facebook que Aécio deve ser o candidato do PSDB à Presidência
Aécio terá de redobrar esforços em São Paulo
A manifestação feita por Serra a aliados ocorreu apesar de o ex-governador paulista ter postado ontem, nas redes sociais, uma mensagem dizendo que líderes tucanos deveriam formalizar o quanto antes a candidatura de Aécio, se assim o desejarem.
"Para esclarecer a amigos que têm me perguntado: como a maioria dos dirigentes do partido acha conveniente formalizar o quanto antes o nome de Aécio Neves para concorrer à Presidência da República, devem fazê-lo sem demora. Agradeço a todos aqueles que têm manifestado o desejo, pessoalmente ou por intermédio de pesquisas, de que eu concorra novamente", afirmou Serra.
Dias atrás: Aécio Neves caminha para montar chapa pura para disputa presidencial
Novembro: Aécio rebate críticas de Serra e provoca crise no PSDB
A afirmação foi encarada no time de Aécio como um reconhecimento de que Serra desistiu de pressionar internamente para se manter no páreo na corrida presidencial, mas não como sinônimo de adesão à campanha.
Serra já não vinha participando da pré-campanha de Aécio. Mesmo assim, o senador mineiro conseguiu consolidar sua candidatura internamente, inclusive entre integrantes do grupo chamado de serrista.
Diretrizes
Com o objetivo de causar impacto, a reunião do diretório nacional foi ampliada para se tornar uma grande atividade da candidatura. Os tucanos também decidiram convidar todos os presidentes de diretórios estaduais e municipais para participar do evento. Com isso, Aécio espera um público de cerca de 400 pessoas para lançar as bases do seu programa de governo.
Para a reunião de hoje, Aécio diz que o principal objetivo é motivar os tucanos para que logo no início de 2014 já estejam engajados na campanha. As reuniões para fechar o texto a ser apresentado lido no evento pelo senador ocorreram até à tarde de segunda-feira (16). O projeto inicial lista 10 pontos e mais dois foram acrescentados na última semana.
Com críticas ao governo petista e considerações sobre ética na política, a grande expectativa dos tucanos é que o discurso de Aécio seja impactante, mais do que as tentativas já feitas pelo senador. Uma das tentativas frustradas ocorreu há 9 meses, quando o PT comemorava 10 anos no poder. Na tribuna do Senado, Aécio elencou os “13 fracassos do PT” no governo, no entanto, o prometido impacto do discurso não ocorreu.
“Desta vez, Aécio terá que ser mais incisivo. Terá que pegar na veia”, disse o ex-presidente do partido e atual presidente do Instituto Teotônio Vilela, deputado Sérgio Guerra (PE). Além disso, o tucano também apresentará os compromissos do PSDB para melhorar a economia e áreas como Educação, Saúde, de tributos entre outros pontos.
O tom a ser utilizado por Aécio no discurso baseou-se ainda no “desejo de mudança” que, na opinião de tucanos, esteve presente nas pesquisas qualitativas e até mesmo nas pesquisas que indicaram boa aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff.
Leia tudo sobre: José Serra • Aécio Neves • eleições • eleições 2014 • PSDB
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A manifestação feita por Serra a aliados ocorreu apesar de o ex-governador paulista ter postado ontem, nas redes sociais, uma mensagem dizendo que líderes tucanos deveriam formalizar o quanto antes a candidatura de Aécio, se assim o desejarem.
"Para esclarecer a amigos que têm me perguntado: como a maioria dos dirigentes do partido acha conveniente formalizar o quanto antes o nome de Aécio Neves para concorrer à Presidência da República, devem fazê-lo sem demora. Agradeço a todos aqueles que têm manifestado o desejo, pessoalmente ou por intermédio de pesquisas, de que eu concorra novamente", afirmou Serra.
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A afirmação foi encarada no time de Aécio como um reconhecimento de que Serra desistiu de pressionar internamente para se manter no páreo na corrida presidencial, mas não como sinônimo de adesão à campanha.
Serra já não vinha participando da pré-campanha de Aécio. Mesmo assim, o senador mineiro conseguiu consolidar sua candidatura internamente, inclusive entre integrantes do grupo chamado de serrista.
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Com o objetivo de causar impacto, a reunião do diretório nacional foi ampliada para se tornar uma grande atividade da candidatura. Os tucanos também decidiram convidar todos os presidentes de diretórios estaduais e municipais para participar do evento. Com isso, Aécio espera um público de cerca de 400 pessoas para lançar as bases do seu programa de governo.
Para a reunião de hoje, Aécio diz que o principal objetivo é motivar os tucanos para que logo no início de 2014 já estejam engajados na campanha. As reuniões para fechar o texto a ser apresentado lido no evento pelo senador ocorreram até à tarde de segunda-feira (16). O projeto inicial lista 10 pontos e mais dois foram acrescentados na última semana.
Com críticas ao governo petista e considerações sobre ética na política, a grande expectativa dos tucanos é que o discurso de Aécio seja impactante, mais do que as tentativas já feitas pelo senador. Uma das tentativas frustradas ocorreu há 9 meses, quando o PT comemorava 10 anos no poder. Na tribuna do Senado, Aécio elencou os “13 fracassos do PT” no governo, no entanto, o prometido impacto do discurso não ocorreu.
“Desta vez, Aécio terá que ser mais incisivo. Terá que pegar na veia”, disse o ex-presidente do partido e atual presidente do Instituto Teotônio Vilela, deputado Sérgio Guerra (PE). Além disso, o tucano também apresentará os compromissos do PSDB para melhorar a economia e áreas como Educação, Saúde, de tributos entre outros pontos.
O tom a ser utilizado por Aécio no discurso baseou-se ainda no “desejo de mudança” que, na opinião de tucanos, esteve presente nas pesquisas qualitativas e até mesmo nas pesquisas que indicaram boa aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff.
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- iG Brasília
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