Congresso homenageia presidente da China e defende mais cooperação entre países
Sessão solene do Congresso, com a presença do presidente da China, comemorou os 40 anos do restabelecimento das relações diplomáticas entre as duas nações. A China é o maior parceiro comercial do Brasil.
Laycer Tomaz / Câmara dos Deputados
O primeiro acordo comercial entre o Brasil e a China foi fechado em 1978.
Durante visita do presidente da China, Xi Jinping, ao Congresso, nesta quarta-feira (16), o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, prometeu intensificar a cooperação parlamentar com o país asiático.
“A Câmara dos Deputados está disposta a trabalhar, cada dia com maior afinco, em conjunto com a Assembleia Popular Nacional chinesa para tornar o diálogo entre nossos países mais profícuo”, afirmou.
Para o presidente da Casa, é importante também fortalecer as relações parlamentares com os demais integrantes do Brics – Rússia, Índia e África do Sul. “Ao formalizar a colaboração na área legislativa de todos os parlamentos do bloco, daremos passo significativo para consolidar a relação de confiança e harmonia, a exemplo do que a China e o Brasil construíram ao longo destes últimos 40 anos”, afirmou Alves.
JBatista / Câmara dos Deputados
Henrique Alves: Câmara está disposta a trabalhar em conjunto com a Assembleia Popular da China.
Brasil e China retomaram em agosto de 1974 as relações bilaterais, interrompidas em 1949, há 40 anos portanto, quando divulgaram comunicado conjunto sobre o restabelecimento de relações diplomáticas. O primeiro acordo comercial entre os dois países foi fechado em 1978.
Entusiasmo
Em seu discurso, Xi Jinping também defendeu a cooperação parlamentar. Na concepção do líder asiático, o contato direto entre parlamentares constitui parte importante das relações internacionais. Ele ressaltou que “em todos os setores da sociedade chinesa vem crescendo o entusiasmo em adensar a cooperação com o Brasil”.
Em seu discurso, Xi Jinping também defendeu a cooperação parlamentar. Na concepção do líder asiático, o contato direto entre parlamentares constitui parte importante das relações internacionais. Ele ressaltou que “em todos os setores da sociedade chinesa vem crescendo o entusiasmo em adensar a cooperação com o Brasil”.
Conforme Xi Jinping, os dois países, como os maiores de seus continentes, ao concretizar seu próprio desenvolvimento, têm a obrigação de impulsionar a ordem internacional em sentido mais justo. “Devemos envidar esforços para salvaguardar a justiça e promover o desenvolvimento da ordem internacional em uma direção mais justa e razoável”.
Gustavo Lima/Câmara dos Deputados
Xi Jinping: cresce o entusiasmo com a cooperação com o Brasil na sociedade chinesa.
Para o presidente da China, somente o fortalecimento da cooperação bilateral pode promover um mundo de paz duradoura, desenvolvimento sustentável comum e garantir a diversidade cultural. “A história nos conta que a lei da selva não é a maneira de coexistência da humanidade; militarismo não leva a um mundo próspero”, argumentou.
Hoje, segundo afirma Jinping, “a China é maior parceiro comercial da Brasil há cinco anos, e o Brasil representa o maior parceiro da China na América Latina e no Caribe”. Ele destacou que, em 2013, o comércio bilateral atingiu a cifra de 90 bilhões de dólares (cerca de R$ 200 bilhões).
Científico e tecnologia
Os dois países ainda cooperam em áreas como alta tecnologia, satélites, exploração de petróleo em mar profundo e biotecnologia, acrescentou. Ainda assim, defende que acelerem a implantação do plano decenal de cooperação para impulsionar estratégias de desenvolvimento e intensificar a cooperação científico-tecnológica.
Os dois países ainda cooperam em áreas como alta tecnologia, satélites, exploração de petróleo em mar profundo e biotecnologia, acrescentou. Ainda assim, defende que acelerem a implantação do plano decenal de cooperação para impulsionar estratégias de desenvolvimento e intensificar a cooperação científico-tecnológica.
Já o presidente do grupo parlamentar Brasil/China, deputado Osmar Júnior (PCdoB-PI), ressaltou os cerca de 70 tratados entre os dois países. “Queremos que esses tratados possam atingir os seus objetivos e aprofundar as relações entre os povos das duas nações”, destacou o deputado.
Também para o presidente do Senado, Renan Calheiros, “muito pode ser feito para diversificar a pauta de intercâmbio e a integração das cadeias produtivas”. Segundo afirmou, a cooperação em educação, por exemplo, é prioridade para o governo brasileiro, sobretudo com base no programa Ciência sem Fronteiras. “Já foram concedidas 200 bolsas pelo governo chinês, e há previsão de 5 mil vagas para estudantes brasileiros naquele país”, disse.
Reportagem – Maria Neves
Edição – Newton Araújo
Edição – Newton Araújo
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