Marília Arraes rompeu com o primo e anda às turras com a legenda há alguns meses em função de divergências sobre a condução do PSB. Ela também está apoiando a candidatura do senador Armando Monteiro Neto (PTB) ao Governo do Estado em detrimento da postulação de Paulo Câmara (PSB).
O caso ganhou repercussão nas redes sociais e aumentou ainda mais o clima tenso vivenciado por Marília e a cúpula da legenda. Segundo ela, a "homenagem" apenas demonstra o "baixo nível" da campanha. A situação também foi duramente criticada por entidades feministas e de defesa dos direitos das mulheres. Marília fez uma queixa pública sobre o caso na tribuna da Câmara de Vereadores.
O candidato ao governo de Pernambuco pelo PSB, Paulo Câmara, preferiu não comentar o caso. "Nem soube dessa história e prefiro não comentar este tipo de coisa. Eu quero discutir as ideias e propostas para o futuro de Pernambuco; questões como estas não me interessam", disse aos jornais locais.
O coordenador do comitê, Gustavo Melo, tentou justificar a situação alegando que o fato não passa de uma brincadeira. Segundo ele, o auxiliar de serviços gerais Jorge Carlos, conhecido por Coalhada, costuma colocar apelidos nos animais utilizando nomes de políticos ou símbolos políticos.
De acordo com ele, no local também existe uma outra cadela chamada de Marina (em alusão a ex-senadora Marina Silva, vice de Campos na chapa presidencial), além de quatro periquitos que leva os nomes de Eduardo Campos, Geraldo Julio (prefeito do Recife-PSB), Paulo Câmara e Raul Henry (deputado federal pelo PMDB e vice na chapa encabeçada por Paulo Câmara)
Melo disse, ainda, que o partido nem ia se desculpar, nem emitir alguma nota oficial sobre o assunto.
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