De acordo com o socialista, a elevação de dois pontos percentuais nos repasses do FPM ajudariam a "tirar da falência os serviços públicos brasileiros dos municípios". Ele disse que existem recursos suficientes para tornar o pacto federativo mais "justo e eficiente", além de condenar a política de desoneração implementada pelo governo Dilma, que segundo ele não produz os resultados esperados e ainda se reflete na redução dos repasses aos municípios. O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é um dos principais componentes do FPM e a política de desonerações acontece, em grande parte, com a redução deste tributo.
Campos alega que a elevação do FPM em dois pontos percentuais resultaria no impacto de cerca de R$ 6 bilhões. "Menos da metade do que custa 0,5% da Selic quando o Banco Central se reúne lá em Brasília", disparou. Ele ressaltou que o aumento de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic), resulta em um gasto de R$ 14,5 bilhões. "É o mesmo dinheiro que Dilma arrumou agora para tapar o buraco do setor elétrico", afirmou.
"Precisamos garantir a imunidade dos municípios brasileiros, dar os 2% e fazer a economia brasileira crescer, porque se a economia brasileira não crescer, a vida não vai melhorar", disse no encontro com os prefeitos gaúchos. "Estamos vivendo o pior cenário. Baixo crescimento, inflação e juros lá em cima. Esse é o cenário que vai derreter o emprego e destruir conquistas dos últimos governos", destacou
Esta foi uma das poucas vezes em que Campos criticou o governo do ex-presidente Lula desde que se lançou na corrida pelo Planalto. Campos, que foi ministro de Lula, somente deixou a base governista em setembro do ano passado. Desde então, ele fez da política econômica do governo Dilma um dos principais alvos de suas críticas, embora sempre tenha procurado evitar tecer críticas diretas ao ex-presidente Lula
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