Drauzio Varella em Pernambuco para ajudar no combate ao Aedes
Garoto propaganda da campanha publicitária do governo estadual de combate ao Aedes aegypt, mosquito transmissor da dengue, Zika e Chikungunya, o médico e escritor Drauzio Varella encontra-se com o governador Paulo Câmara na tarde desta segunda-feira. A reunião acontece no Palácio do Campo das Princesas. Em pauta, as ações que estão sendo realizadas no estado contra o agente transmissor e de cuidados com os pacientes afetados pelas doenças.
Lançada no dia seis de dezembro, a campanha convoca a população a realizar uma força-tarefa para exterminar e mesmo não deixar o mosquito nascer. Nas peças, um spot de rádio e um vídeo veiculado na internet e na televisão, Dr. Drauzio alerta sobre a relação do Aedes com doenças graves, que podem "provocar danos permanentes e até a morte”, citando a microcefalia.
Referência nacional, Drauzio Varella é ligado ao setor de vigilância epidemiológica. Em 1989 atuou em uma pesquisa sobre a prevalência do vírus HIV na população carcerária da extinta Casa de Detenção do Carandiru, em São Paulo.
Cancerologista, formado pela USP, Drauzio Varella nasceu em São Paulo, em 1943. Foi um dos fundadores do Curso Objetivo, onde lecionou química durante muitos anos. No início dos anos 1970, trabalhou com o professor Vicente Amato Neto, na área de moléstias infecciosas do Hospital do Servidor Público de São Paulo. Durante 20 anos, dirigiu o serviço de Imunologia do Hospital do Câncer (SP) e, de 1990 a 1992, o serviço de Câncer no Hospital do Ipiranga, na época pertencente ao INAMPS.
Foi um dos pioneiros no tratamento da AIDS, especialmente do sarcoma de Kaposi, no Brasil. Em 1986, sob a orientação do jornalista Fernando Vieira de Melo, iniciou campanhas que visavam ao esclarecimento da população sobre a prevenção à AIDS, primeiro pela rádio Jovem Pan AM e depois pela 89 FM de São Paulo.
Em 1989, iniciou um trabalho de pesquisa sobre a prevalência do vírus HIV na população carcerária da Casa de Detenção do Carandiru. Desse ano, até a desativação do presídio, em setembro de 2002, trabalhou como médico voluntário. Atualmente, faz o mesmo trabalho na Penitenciária Feminina de São Paulo.
Na Amazônia, região do baixo rio Negro, dirige um projeto de bioprospecção de plantas brasileiras com o intuito de obter extratos para testá-los experimentalmente em células tumorais malignas e bactérias resistentes aos antibióticos. Esse projeto, apoiado pela FAPESP, é realizado nos laboratórios da UNIP (Universidade Paulista) em colaboração com o Hospital Sírio-Libanês.
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