O fracasso de Temer
Tendo a voz das ruas ao seu favor, o presidente Michel Temer (PMDB) chegou ao Planalto com apoio político e o incentivo da massa que rejeitava ao PT. Tinha tudo para conseguir ser o novo Itamar Franco. Jogou a oportunidade no lixo.
O peemedebista começou bem. Cortou gastos, reduziu ministérios, elaborou um plano de crescimento econômico e emplacou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que raciona o dinheiro utilizado pelo governo para os próximos 20 anos.
Até aí, Temer caminhava para ser lembrado como o homem que colocou o País nos trilhos. Mas, as práticas políticas colocaram tudo a perder. O presidente começou a proteger ministros envolvidos em corrupção, o que fez os mesmos movimentos que pediram a deposição de Dilma rejeitarem o governo.
Em seguida, começou a implantar a agenda de reformas que penaliza os mais pobres, mantendo os privilégios dos mais ricos. Agora, sinaliza para o aumento de impostos, o que afasta os empresários.
Tomando decisões que prejudicam todos os setores, Temer ficou isolado e começa a perder força política no Congresso. O presidente já não tem mais prestígio para aprovar nenhuma medida polêmica, enfrenta um processo de cassação no TSE e amarga altos índices de rejeição popular.
Além de tudo, ele conseguiu ressuscitar até a figura do ex-presidente Lula (PT), que é réu cinco vezes no STF por corrupção. O fracasso de Temer foi provocado por ele mesmo. Tinha tudo para dar certo, mas não deu.
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