Presidente da Compesa culpa adversários por fala de Helder Barbalho
O presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Roberto Tavares, respondeu às cobranças do ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho (MDB), na inauguração da segunda estação de bombeamento do eixo norte da transposição do rio São Francisco. Sem citar nomes, Roberto Tavares acredita que o ministro possa estar sendo induzido ao erro por alguns colegas pernambucanos do ministério. “Só isso explica a fala do ministro”, disse. O comandante da Compesa ainda amenizou as cobranças do ministro, elogiando a atuação do chefe da pasta da Integração,
“Não tomamos como uma crítica pessoal ao nosso governador. Pelo contrário, o ministro sabe que costumo dizer que ele é o mais pernambucano dos ministros de Temer, tamanha a atenção que tem dado aos pleitos do governador”, afirmou Roberto Tavares, que reafirmou a luta e dedicação do governo Paulo Câmara em resolver a questão hídrica do Agreste, após 7 anos ininterruptos de seca.
Tavares acompanhou o então governador em exercício, Raul Henry (MDB), na visita do presidente Michel Temer (MDB) nessa sexta-feira (02) ao Eixo Leste do Projeto de Integração do rio São Francisco, no município de Cabrobó, no Sertão do Estado.
Dos ministros pernambucanos do governo Temer, apenas o ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS), é aliado do governador Paulo Câmara (PSB). No último dia 27, no encontro da oposição a Paulo Câmara em Petrolina, o ex-ministro das Cidades e deputado federal Bruno Araújo (PSDB) cobrou a paternidade em obras em Pernambuco durante o período em que ficou à frente da pasta. O deputado disse ainda que o governo estadual é desonesto na divulgação das ações e que esconde que os recursos vieram do governo Federal.
A Compesa rebateu as declarações de que o governo do Estado estaria escondendo que os recursos vieram do governo Temer. Para a instituição, “não é verdade” e que a discussão sobre a paternidade das obras “nem é o mais importante”. O presidente Roberto Tavares ainda fez uma crítica a atuação de alguns ministros pernambucanos, elencando obras que estão paradas por falta de recursos. Para ele, os comandantes de pastas no governo deviam “aproveitar para conseguir recursos para o seu Estado”.
“Quem assume um Ministério, deveria aproveitar a oportunidade para conseguir recursos para o seu Estado. Assim ajudaria Pernambuco com dinheiro para o Ramal do Agreste, que não iniciou; para a Adutora do Oeste, que está parada desde 2015; para a Adutora de Custódia, prometida em 2016 e até agora nada; para a 2ª Etapa da Adutora do Agreste, compromisso do PISF que vai atender os 45 municípios restantes; e, por fim, lutar para conseguirmos os R$ 442 milhões que faltam repassar deste Convênio.”, afirmou Tavares.
Via Blog do Jamildo
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